terça-feira, 20 de novembro de 2007

Cheguei agora de longe, de um lugar tão longe que me senti perto de tudo que faz tanta falta aqui, sujo de barro e com a pele queimada, com uma angústia no peito de não estar mais lá, totalmente perdido, me sinto dentro de minha própria garganta entalado. mas vou continuar fazendo tudo como fazia antes, porém com um contíguo de felicidade trazida de lá longe. antes deste romper do alvo momento passado, sei que muito aprendi e muito cresci. espero ter colocado algumas partes pouco sabedoras em um triturador e agora só quero é deitar me na minha cama ao som da vida até que ele acalmasse essa batida descarrilhada e síncopa do meu coração dessemelhante ao passado onde todos esses excessos passavam muitas vezes sem deixar marcas. agora com tudo engastado em meu peito aberto vou tocar em frente, assim como quando um violeiro toca. quero receber meu merecido boa noite mesmo que seja de dia. o escurão da noite vai passar com todas essas estrelas que brotaram. agora tocaremos nossa arte em frente fazendo do sertão da sociedade campo fértil para que as violetas rompam as rochas. pois a vida é isso sem medo sem dó sem arrependimento. agradeço a essas estrelas brotadas da vigília de um santo ferido.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

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